Sustentabilidade, ser acima do ter e exaltação do feminino não são apenas tendências, são maneiras de enxergar o mundo que vieram para ficar. A tecnologia avança em uma velocidade exponencial, e nossa capacidade de “ser humano” deve caminhar no mesmo ritmo.
Não importa o tamanho da contribuição que podemos dar, o importante é entendermos que não se pode fechar os olhos para assuntos como poluição, descarte e desperdício. A fabricação de certas peças tem um custo ambiental e social muito alto, por isso é importante termos consciência do modelo de consumo que estamos incentivando.
A Moda como tendência é algo rápido, efêmero. Mudam as cores, os shapes e as padronagens a cada instante. Pensando nisso, a Brandless nasceu com o propósito de desenvolver peças que resistam a ação do tempo – seja no papel que assumem em nosso closet (não definimos coleções de acordo com estações do ano) ou na durabilidade e resistência após várias lavagens. Além disso, temos em nosso DNA a paixão pelo desenvolvimento da indústria local: nossa produção é feita inteiramente no Brasil.
Entendemos que a Moda como conhecíamos – modelos magérrimas, bumbum sem celulite e sorriso impecável – já não se sustenta mais, por isso trazemos a questão da hiper-realidade como essência. Marcas assinadas com nomes de peso como Khloé Kardashian, Christian Louboutin, Rihanna e Tommy Hilfiger já trabalham a empatia em suas campanhas, desenvolvendo produtos que enaltecem o conceito every-body (valorização de todos os tipos de silhueta / tom de pele / beleza “fora do padrão”), a inclusão (modelagens com velcros e aberturas estratégicas para deficientes físicos) e uma cartela de cores enorme para abraçar o tom nude de todas as etnias. A regra é clara: não é sobre vestir a modelagem “da moda”, é sobre acertar na modelagem que agrade aos seus olhos e aceitar o seu corpo como ele é.
Como uma mulher negra amante de maquiagem e que se diverte para ficar bonita, Rihanna disse que sua linha foi criada em cima de coisas que ela ama. “Eu também queria fazer algo que garotas de todos os tons de pele se apaixonassem. Em cada produto, eu ficava preocupada se agradaria a menina mais clara ou a menina mais escura. São tantas tonalidades derivadas do azul, do verde, do amarelo. Eu queria que as consumidoras apreciassem o produto, não tendo aquela sensação de que aquilo é interessante, mas só fica bonito em outra pessoa”, descreve Rihanna.
(Fonte: https://mundonegro.inf.br/rihannamake/).
Falando em escolher a modelagem que agrade aos nossos olhos, 2018 carrega no conceito de luxo o conforto como protagonista. Não basta estarmos nos sentindo visualmente bonitas, precisamos estar à vontade e confortáveis com uma Moda que transite entre ambientes de trabalho e experiências de lazer sentindo-nos seguras.
Neste sentido, o Cocooning, ou “encasulamento”, é um movimento que vem ganhando forças na última década, o qual se traduz na tendência da menor socialização – Netflix e hometheater ao invés de cinema, Online Shopping, etc. – do aumento da flexibilidade na jornada de trabalho com o homeoffice e do “medo ambiente” – medo da poluição ambiental, ameaças biológicas, trânsito, comidas contaminadas, etc. Tais fatores contribuem para um aumento das horas que passamos em casa, o que influencia diretamente na escolha das peças que temos como essenciais: tecidos com elasticidade que garantam conforto e ao mesmo tempo modelagens que trazem um requinte casual. Fibras naturais, tecidos agradáveis ao toque e uma paleta que transmita calma e aconchego dominam passarelas, vitrines e os ambientes dentro de casa.
Pensando nisso, prometemos em 2018 a busca incessante por um design inteligente que traga otimização e versatilidade, para que nossas clientes montem com facilidade suas produções, o que diminui a ansiedade, escolha e tempo. Com peças atemporais e versáteis abraçamos o conceito de guarda-roupa cápsula, para quando planejarmos uma viagem para o outro lado do mundo já termos tudo a mão.
A Moda é um poderoso veículo de expressão! Para as marcas não ficarem para trás, é preciso entender que a mudança já começou.
Attraversiamo.
Citando esta expressão italiana do filme “Comer, Rezar e Amar”, vamos adiante! É preciso permitir-se ao novo, e nós já estamos construindo um novo ano baseado em todos estes propósitos que já fazem parte do nosso dia-a-dia.
Quem vem com a gente?